terça-feira, 28 de setembro de 2010

Parando o Tempo

                        
Em meia luz, o barulho da chuva caindo no metal, o vitrô todo molhado, a tevê ligada em baixo som, a cama toda desarrumada, debaixo do cobertor, eu me via agarrada em seu pescoço, sem vontade nenhuma de que o tempo passasse. Só ouvia o ruído da tevê, o barulho da chuva, e sua respiração.

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